Direção: Alex Garland
2024
EUA
Golpe militar, presidente que resolve tratar os detratores de seu governo, no terceiro mandato, como inimigos e secessionistas. E os profissionais da imprensa precisam cobrir o conflito e lidar com a proximidade da morte.
A estupidez da era Trump seria a maior influência retórica (mas não a única) de Guerra Civil, o blockbuster que vem liderando as bilheterias norte-americanas nos últimos dias e traz o ídolo dos brasileiros Wagner Moura no elenco.
Os dilemas éticos e morais do fotojornalismo são uma constante nessa atividade. Como esquecer a “garota do Napalm”, a criança que foi o símbolo da guerra do Vietnã, fotografada em 1972 por Nick Ut, da agência Associated Press, que estava com o tripé e a câmera estrategicamente dispostos na estrada e capturou o momento em que a menina Kim Phuc Phan Thi sofreu o ataque químico e correu em desespero, com parte do corpo queimado?
Na ficção, a veterana Lee (Kirsten Dunst) e a novata Jessie (Cailee Spaeny) são fotojornalistas cobrindo a Guerra Civil que dá título ao filme, tentando, com seus coletes a prova de balas e o mínimo de auto preservação, obter aquela imagem perfeita do conflito. Lee quer, acima de tudo, fotografar a expressão do presidente golpista quando for preso e deposto do cargo. E seu companheiro, Joel (Wagner Moura), quer a entrevista exclusiva.
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